quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Fala ai Pe Lanza!

FOLHA - Quando vocês se conheceram?
Pe Lanza - Conheço o Pe Lu desde os meus seis anos de idade, quando entrei no colégio. Ainda nem falávamos de banda. Nosso primeiro show foi aos 11 anos, em um sarau do colégio. Tocamos uns covers, foi bem legal.
FOLHA - Já tocaram separados em algum momento?
Pe Lanza - Em uma época, o Pe [Lu] e o Koba entraram em um conservatório e começaram a estudar música, enquanto eu e o Thominhas [Thomas] começamos a ouvir outras coisas, gostar de outras paradas. Depois de dois anos, nos juntamos novamente e fizemos um projeto anterior à Restart, C4. Depois, falamos: "Vamos juntar todas as ideias boas e criar um projeto novo, com coisas novas, que ninguém viu".
FOLHA - O nome Restart vem desse recomeço?
Pe Lanza - Além de ter dado certo com a ideia do recomeço, o nome também vem de um videogame. A gente estava jogando "Winning Eleven" [jogo de futebol] e eu só perdia para o Pe Lu e falei "Mano, estou cansado de perder, hoje está foda, aperta o [botão] 'restart' aí". Quando falei "restart", pensamos: "Pera aí, esse nome é bom". Aí o Koba desenhou uma logo bem parecida com a nossa de hoje e ficou Restart.
FOLHA - O Restart cresceu muito em menos de dois anos de vida. Como tem sido?
Pe Lanza - A cada dia nos acostumamos mais com, por exemplo, sair de casa e ter gente nos esperando. Caramba, será que isso é real?
FOLHA - Não sentem falta de levar uma vida normal? Ir ao cinema e não ter fãs gritando...
Pe Lanza - Ainda é cedo para a gente reclamar. Sempre tivemos um sonho, quisemos que isso acontecesse e viver disso. Não tem porquê começarmos a reclamar.
FOLHA - Desde o começo, vocês apostaram na divulgação própria das músicas, certo?
Pe Lanza - Somos quatro integrantes, então não custava nada vararmos algumas madrugadas mandando as músicas para amigos. E o contato que temos com os fãs na internet é indispensável. Conseguimos falar com as pessoas, lançar músicas novas, manter os fãs informados sobre a gente. Internet é bom para manter contato.
FOLHA - Como é o contato com os fãs?
Pe Lanza - É muito legal o carinhos que os fãs tem com a gente. A menina chegar e falar "Você é minha vida, eu mato e morro por você". Caramba, como uma pessoa pode me amar desse jeito sem me conhecer, sem ficar comigo todos os dias. E é de verdade!
FOLHA - Vocês estão namorando?
Pe Lanza - Todos solteiros!
FOLHA - E na estrada, estão curtindo muito?
Pe Lanza - Curtir, para a gente, é se reunir e tocar um violão. Tem sido muito correria, uma cidade em cada dia. Curtimos mais com a nossa equipe, que acabou virando a nossa família.
FOLHA - Têm medo de a fama não durar?
Pe Lanza - Ainda estamos curtindo cada dia, batalhando para que dure muito tempo. Temos vários shows marcados.
FOLHA - Vocês se definem como "happy rock". O que é isso, exatamente?
Pe Lanza - Como as pessoas têm mania de rotular, como, por exemplo, como emo, decidimos criar um rótulo que seja a nossa cara. "Happy rock" é a nossa cara _som alegre, roupas coloridas, nosso astral. Somos muito pra cima, sempre brincando.

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